Geralmente, a fotografia mais mostrada nas organizações é o organograma. Sua função primordial é representar o verdadeiro significado da organização, com divisão das tarefas empresariais entre os colaboradores, de forma a garantir a entrega de produtos e serviços. O bom organograma não implica, necessariamente, sucesso.
Porém, a má organização estimula o mau resultado por duplicidade de funções, responsabilidades mal definidas, inadequação de pessoas, gerando conflitos que prejudicam a atividade empresarial.
O mau desempenho pode ser atribuído, antes à má organização do que às pessoas. Este subsistema define quem faz o quê, pela divisão de tarefas, responsabilidades e autoridades para a entrega de resultados (eficácia) dentro dos parâmetros de prazo, custo e qualidade estabelecidos (eficiência).
É preciso ter claro que, definitivamente, organização não é só organograma. No mundo atual, em que a palavra chave é inovação, é preciso que a organização reflita o modelo dinâmico de negócios da empresa. Diversos critérios podem ser utilizados para desenhar o organograma empresarial: cliente, mercado, processo, projeto, produto, função etc.
O mais importante é compreender como as partes contribuem para atender aos objetivos empresariais, definidos no Subsistema Institucional, onde está caracterizada sua identidade. Algumas questões envolvidas nesta definição envolvem como garantir a integridade e a responsabilidade pelos resultados, de forma a permitir ações corretivas sobre desvios, como motivar pessoas individualmente e equipes integradas sobre os resultados.
O modelo organizacional ideal resulta da combinação adequada destes fatores.
Raul Cavallari
CNC 007, publicado no Jornal CNC, em 09.01.14
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