O subsistema Gerencial trata do que fazer. É comum o empreendedor definir a visão de futuro com base em aptidões e capacitações de produção, e em seus relacionamentos, para facilitar o acesso de seus produtos e serviços ao mercado.
É preciso, entretanto, entender o que o mercado quer e quem é o cliente foco. Boa prática na montagem da estratégia é definir que valores entregamos ao cliente, que demandas atendemos e que pacote de produtos e/ou serviços oferecemos a cada segmento.
Uma vez respondidas estas questões, o subsistema Gerencial é construído para incorporar e operacionalizar o tripé empresarial: missão, visão e valores.
Na montagem deste subsistema são definidos os indicadores de excelência sobre resultados e desempenho. Identificar poucos e efetivos indicadores é fundamental, tanto no nível empresarial quanto nos níveis operacionais, observando coerência entre si. Além dos econômicos, é preciso definir indicadores progressistas que envolvem equipe e clientes, como medida de desempenho.
Ato contínuo, são estabelecidos os instrumentos do processo gerencial para planejamento, direção e controle. Planejamento, importantíssimo e muitas vezes relegado, é instrumento de reflexão e tomada de decisão. Direção define implantação dos planos e responsabilidades pelo sistema.
Controle acompanha a evolução de resultados, comparando planejados versus alcançados. O ciclo se fecha com o estilo gerencial. Há empresas que utilizam o controle para identificar oportunidades de melhoria e desenvolvimento. Outras o utilizam como elemento de coerção e punição. Não é difícil concluir qual estilo é mais motivador e funciona melhor como fator de sucesso para a organização.
Raul Cavallari
CNC005, publicado no Jornal CNC, 07.11.13
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